Ainda discutindo os conteúdos
da Unidade I, do material do MEC, relativos ao PACTO, este encontro foi marcado
pelo estudo dos Direitos de Aprendizagem em Língua Portuguesa no Ciclo de
Alfabetização, a diferença entre os conceitos de Alfabetização e Letramento e
início do trabalho sobre Avaliação.
Discutimos a concepção de
Alfabetização e Letramento a partir de um vídeo de Magda Soares, onde a autora
coloca que "Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis" e ainda acrescenta que
"o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no
contexto das práticas sociais da
leitura e da escrita, de modo que o
indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado"( Soares,
1998, p.47).
Debatemos os direitos de aprendizagem
a serem assegurados a cada ano do ciclo salientando que os professores devem
buscar junto à equipe pedagógico-administrativa alternativas para que tais
direitos sejam assegurados. Assim, é essencial a realização de uma avaliação
diagnóstica no início do ano para que o perfil da turma seja traçado e a
professora possa juntamente com a equipe pensar nas estratégias de ação
relacionadas à alfabetização. Pode-se por exemplo, realizar mudanças na
organização de estratégias didáticas, com a possibilidade de acompanhamento
individual do aluno pelo professor em alguns momentos e por outros profissional
da escola em outros momentos.
Para encerrar o trabalho com os direitos de aprendizagem, cotejamos semelhanças e diferenças entre o documento curricular da Secretaria da Educação do Município de Curitiba e a Proposta de Direitos de Aprendizagem do PNAIC de acordo com os Eixos: Oralidade, Leitura, Produção de Textos Escritos e Análise Linguística e em seguida fizemos um grande painel aberto de discussões.
Para encerrar o trabalho com os direitos de aprendizagem, cotejamos semelhanças e diferenças entre o documento curricular da Secretaria da Educação do Município de Curitiba e a Proposta de Direitos de Aprendizagem do PNAIC de acordo com os Eixos: Oralidade, Leitura, Produção de Textos Escritos e Análise Linguística e em seguida fizemos um grande painel aberto de discussões.
Pudemos perceber que há algumas
semelhanças e divergências entre os referidos documentos, questões estas que
devem ainda ser discutidas no interior das unidades escolares e Secretaria
Municipal respectiva.
Em relação à Avaliação,
iniciamos um trabalho com a importância da Avaliação Diagnóstica, trabalhando a
Psicogênese da Escrita de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, no intuito de
compreender os processos de aprendizagem da criança ao tentar reconstruir a
representação do sistema alfabético. Assim, em conjunto, através de uma
atividade prática, analisamos os níveis pelas quais as crianças podem passar
nesse processo de construção do SEA e quais as possibilidades de trabalho para
que avance a níveis superiores até atingir o nível alfabético de escrita.